Qualquer tratamento que tem como objetivo estimular a produção de colágeno, ele tem que ser muito criterioso após uma cirurgia plástica. Pra isso, temos que levar em consideração alguns aspectos como a idade da paciente e característica do tecido.
Se estimularmos o colágeno, o fibroblasto principalmente, numa fase proliferativa, acabará estimulando a formação do miofibroblasto, que é um miofibroblasto mais denso, mais rico em crosslinks e ele, muitas vezes, vem apresentado clinicamente com uma aparência de fibrose. Isso, numa garota jovem ou uma mulher que teve apenas um filho e pouca idade pode ser um problema e, numa pessoa mais velha, que já tem uma debilidade, pode não ser. Então, isso é algo que tem que ser gerenciado pelo profissional responsável por aplicar o tratamento. O Fato é, estimular o colágeno numa fase proliferativa, por exemplo, pode ocorrer dele não se formar em uma pessoa mais velha como gostaríamos devido ao terreno biológico, o qual vai acabar sendo debilitado.
Por tanto, não existe contra indicação nenhuma em fazer a Criofrequencia nos primeiros 30 dias do pós-operatório, principalmente na fase proliferativa, mas isso precisa ser gerenciado. Caso seja feito, fazer uma vez só. Porém, recomendo fazer a partir de dois meses após a cirurgia, pois a plástica já terá um processo mais evoluído e o corpo estará mais preparado e rígido para receber e responder aos estímulos desse tratamento. O mais importante é buscar se atentar a evolução da paciente com relação à fisiologia em todo o tempo.
Fonte: Dra. Patrícia Rodrigues Resende – Fisioterapeuta.
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