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4 de janeiro de 2022A termoterapia estética também chamada de “Terapia do calor” é um recurso muito utilizado em cabine no dia a dia dos profissionais. Pois não se trata de um procedimento a ser feito exclusivamente no inverno, e sim, pode ser aplicada em qualquer época do ano, desde que observadas as restrições e contraindicações de cada cliente.
Um recurso que exerce muito bem seu papel de termoterapia na estética é a Manta térmica, que pode revestir todo o corpo desde os braços aos pés, proporcionando aquecimento homogêneo em toda a extensão do tecido, a qual fornecerá ao organismo diversos efeitos fisiológicos benéficos.
São eles:
Ativação do metabolismo e permeabilidade da membrana celular.
A manta térmica queima gordura localizada, desintoxica o corpo, reduz celulites, ao mesmo tempo em que tonifica e hidrata o corpo, firma a pele e promove o relaxamento e alívio aos músculos.
Uau! Quantos benefícios!
Mas afinal, o que isso significa?
Que ao provocar um aumento do consumo de oxigênio (O2) pelos tecidos, consequentemente melhorará a nutrição tecidual local, favorecendo o índice de oxigênio e diminuindo o de gás carbônico (CO2).
A hiperemia (vasodilatação capilar) também proporciona um aumento do fluxo sanguíneo e linfático, potencializando o transporte de elementos de defesa como anticorpos, leucócitos, gamaglobulinas o que traz um importante efeito para o sistema linfático, induzindo a sudorese e diurese, fator importantíssimo num tratamento Detox, que visa desintoxicar o organismo, a fim de eliminar dejetos metabólicos.
E já sobre as terminações nervosas, o calor provoca aumento no limiar da dor causando analgesia nos receptores musculares, causando relaxamento, auxiliando nos quadros de tensões e estresse.
E com todos esses benefícios na aplicação da manta térmica, não tem como deixarmos de lado a sua utilização, principalmente nos tratamentos para as disfunções estéticas: Lipodistrofia localizada (gordura localizada) e Fibro Edema Gelóide – FEG (“celulite”).
Mas, talvez ainda você esteja se perguntando como pode a aplicação de calor num local fazer com que o grau de FEG e a gordura localizada diminuam?
A resposta está no mecanismo de termorregulação, defesa do corpo frente à variação brusca de temperatura – a vasodilatação. Para que esta vasodilatação ocorra, necessita-se a liberação de uma substância chamada acetilcolina que também facilita o fluxo de sangue. E, quando mais sangue circular no local, maior será a quantidade de substâncias nocivas ao organismo sendo eliminadas. Impulsionado pelas alterações no local, o catabolismo das gorduras aceleram e estas são mais facilmente eliminadas. Como a FEG também possui relação com a má acumulação e distribuição de gordura, esta disfunção também será afetada.
Dicas para os tratamentos estéticos, em cabine:
Podemos adequar a utilização da manta térmica após o processo de esfoliação e em seguida, ainda na mesma sessão, promover técnicas que potencialize e tragam um resultado de qualidade. Dentre os recursos podemos citar a drenagem linfática, massagem modeladora manual e turbinada, ultrassom de 3MHZ, vacuoterapia e terapia vibrosinérgica.
Invista na aplicação de dermocosméticos com tecnologia, que estão ao nosso alcance justamente para proporcionarmos resultados eficazes e duradouros, exemplo disto é a Nanotecnologia que vem sendo aplicada nas mais diversas situações, desde facial a corporal. Tecnologia esta, que possui uma estrutura química tão pequena em nanopartículas e/ou nanoesferas que possibilita modular a entrega de substâncias encapsuladas, assim, sendo consideradas componentes chaves no mercado dos dermocosméticos.
Saiba sempre a ação e função dos princípios ativos empregados de acordo com o plano de tratamento a aquele determinado cliente, e não um protocolo engessado. Podendo agregar ações lipolíticas (coadjuvantes na lipólise), drenantes, firmantes e hidratantes.
Importante salientar sobre a temperatura da manta térmica, devendo promover um aquecimento de 40°C à no máximo 43ºC, pois acima desta temperatura pode-se iniciar um processo de desnaturação de proteínas estruturais, como o colágeno e elastina. Dessa forma fica clara a desmistificação de que não é o calor, os tratamentos a base de termoterapia, que causam flacidez da pele, e sim o uso indiscriminado e excessivo do recurso para elevação de temperatura que pode causar esta alteração tissular.
Os resultados desta terapia quando bem empregada, são surpreendentes e visíveis já na primeira sessão, além de deixar a pele macia e renovada!
Pois afinal, não existe algo mais gratificante que ver um ótimo resultado e aumentar a autoestima dos clientes não é mesmo?
Fonte: Portal Estética